A História nos mostra que a revolução é o grande instrumento transformador dessa realidade terceiro-mundista.
Mortes, guerrilhas, uns contra os outros, na maioria dos casos, irmãos contra irmãos conterrâneos.
Alagoas padecia dessa febre, fronteiriça com o delírio, das grandes corporações como solução para o desenvolvimento econômico.
Porém, qual o maior problema de uma sociedade?
Poucos se arriscam em afirmar a verdadeira motivação da dependência econômica.
No Brasil, difícil é a resolução verdadeira de tal equação.
Difícil? Qual nada.
Quem acredita que a falta de uma Educação qualificada possa vir a ser um problema irresolvível.
Poucos gestores que se voltam para o âmago do verdadeiro valor do “X” da equação.
Porém, em uma simples conta de somar, um programa voltado para a melhoria da qualidade da Educação vem robustecendo a tese; uma boa Educação, uma boa população.
Definir as “prioridades prioritárias”, essa sim, é a chave da equação.
Em Alagoas acontece o Escola 10. O aluno é o objeto direto da Secretaria de Educação do Estado.
Luciano Barbosa, secretário de Educação e vice-governador de Alagoas, desmistificou o tema “Educação”. “Educação não tem partido”, afirmou Barbosa.
Apóstolo incondicional da Educação, Luciano rompeu com a nomeação política, optou pela nomeação por merecimento; conclamou os conselhos das escolas; cortou as gastos oriundos da conveniência política e aplicou os recursos diretamente para a escola.
Com recursos próprios, Alagoas se candidata seriamente para uma Educação que deixe de ser uma Educação de baixas notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), passando a ter um vínculo com o sucesso, fonte libertadora para a cidadania.
“Com a sociedade comprometida, com seriedade nos gastos e com profissionais estimulados e respeitados nos seus direitos, vamos tirar Alagoas dos últimos lugares nas avaliações nacionais, simples assim”, deu a sua receita, Luciano Barbosa.
Finalizando sua explanação sobre a Educação, quando na Câmara de Arapiraca, o secretário disparou que “a terra do maior revolucionário da liberdade, Zumbi dos Palmares, a terra de Graciliano Ramos, Lêdo Ivo, Jorge de lima, Nise da Silveira, Djavan, entre tantas outras figuras alagoanas, importantes para este país, tudo isto, não combina com os baixos índices da Educação. Eu não seria nada, não seria secretário de Estado, ministro do Brasil, secretário municipal, Prefeito de Arapiraca, e agora vice-governador e secretário da Educação, eu não seria o que sou hoje, se não fosse a Educação”.
“A Educação não tem partido, tem alunos”, arrematou.
Essa é a revolução, silenciosa e sem mortes, da Educação alagoana!