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A esperança subirá a Rampa

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Por Carlo Bandeira

Após longos quatro anos de um governo ladeira abaixo, esse desgoverno do Mito Jair Messias Bolsonaro, que mostrou ser ineficiente, ineficaz e, atualmente, inexistente, Brasília, o Brasil, sobretudo, o mundo inteiro, verá a esperança e o compromisso com uma nação empobrecida por seus atores mais poderosos, subir aquela rampa para tentar aplacar as dores, as mortes, as discriminações, e as mentiras que ultimamente vêm ainda atormentar a boa-fé da maioria dos brasileiros.

Finda este ciclo com a mesma melancolia fétida que lhe serviu como substrato que alimentou esse nocivo quadriênio.

Os brasileiros e brasileiras que esperavam uma palavra do seu mito, encontram-se  desoladas e desamparadamente aflitos e aflitas em algumas portas de quartéis.

A divulgação do orçamento da união, preparado pelo PHD Paulo Guedes, mostrou a que veio. Antes não tivesse vindo!

Talvez, ante a tentativa de destruição econômica e institucional deste país, possamos ainda galgar, após muita labuta, as primeiras colocações na economia do mudo, a qual frequentamos por quase treze anos.

Talvez, possamos, também, minimizar a pobreza extrema, proliferar bolsas de estudos, muito principalmente, aos filhos e filhas das empregadas domésticas, que representam uma classe substanciosa da nossa população, pelo menos 80% de desencantados e desencantadas com o tal “Direito de Cidadania”.

Talvez, Deus volte ao meio de nós, e saia de um pedestal que só os incrédulos construíram, e teimam em colocá-lo lá, onde ele nunca esteve.

Talvez o “Brasil acima de tudo” esteja mais para o “Brasil contra as injustiças”, depois que a rampa do Alvorada, entrada e saída do palácio do Planalto, restabelecer o direito à esperança de um povo ser mais feliz.

Dispo-me de agruras das paixões partidárias ou pessoais, por um ou por aquele, para externalizar um sentimento de compaixão aos contendores dessa disputa do Poder.

Imagino a solidão e o sentimento de traição que está sentido o ainda atual presidente Bolsonaro.

Imagino, também, o compadecimento do futuro presidente Lula, quando de sua prisão.

Se injustas ou justas foram os caminhos de cada um, só o tempo e a história poderão constatar.

O que concerne, hoje, é vislumbrar uma rampa sob a esperança de 60,1 milhões de votos, que amealhou o futuro presidente dos Estados Unidos do Brasil, pela terceira vez, Luiz Inácio Lula da silva.