Alagoas, Terra dos Marechais, das lagoas, e também dos canaviais, claro que seria um absurdo esquecer os coqueirais e o mar esmeralda com seus ilustres bancos de corais!
Pois bem! Aqui, nesse período eleitoral, a briga é dantesca.
As notícias veiculadas acerca de candidatos, principalmente, à reeleição, e que estão gozando de certo prestígio pré-eleitorais, em momentos cruciais, são vendidos como se fossem produtos que prestam ou que não prestam. O interessante é que essas notícias aumentam a sua frequência, justamente, no ano dos certames eletivos.
Em outros recantos da federação? Não é diferente. Bolsonaro; Lula; Cabral, o do Rio e não o de Portugal, entre outra figuras, todos estão na berlinda. As aparências indicam que é trabalho relevante da imprensa. Porém, as circunstâncias apontam para outo lado; um lado sombrio, um lado que só os forte fazem parte, o lado de quem se sente ameaçado com a notoriedade, positiva, do oponente.
Vamos ter julgamento do Lula, bem no início da pré-temporada eleitoral. A grande maioria já sabe até o resultado provável da condenação.
Aqui nas Alagoas, acontece “tudinho igualzinho” ao que se observa no cenário nacional.
Este ano, veio à tona, matérias envolvendo o Ministro do Turismo, alagoano e pré-candidato ao Senado Federal. Não se fala de outra coisa, e aqui não se defende ou se acusa, apenas, constata-se o fato.
A matéria não traz nenhuma polêmica nova, contudo, está recheada de fatos jurídicos já sabidos. Mas o fato, requentado, é que não se fala de outra coisa em Alagoas. Se decepção, espanto acentuado pelos meandros da reportagem, ou pelo oportunismo da veiculação, não se sabe. A Denúncia existe.
Tomara que nos sirva, esses acontecimentos, para que tornemos proveitosas as informações, como também, as contrainformações que serão veiculadas de agora em diante.
Tanta desordem institucional, tantas malévolas intenções para ludibriar um público que vê, a cada dia que passa, o pouco do patrimônio que a cidadania pode dispor, ir ralo abaixo.
Sonhar com dignidade perante as situações expostas nas tábuas da informação, é o mesmo que nem dormir para não poder, justamente, ter-se a prazerosa sensação dos sonhos.
Até isto estão nos tirando. Não poder sonhar com uma realidade mas aprazível e respeitosa com os direito difusos de um povo, é a mesma coisa de sonhar um pesadelo infinito e “desconsequente”.
Pelo menos o sonho, eles que nos devolvam!
Por Carlo Bandeira
Jornal de Arapiraca – Editorial
Imagem – divulgação