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As eleições se aproximam e o joio continua se misturando ao trigo

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Por Carlo Bandeira

Estamos à beira de mais uma eleição. Sabemos que as promessas batem recordes muito mais nesse período que em qualquer outra época do ano. Temos o primeiro de janeiro, onde nós fazemos as nossas próprias promessas em que pedimos muita sorte, trabalho e muito dinheiro. Outro período de promessas é trazido pelo mês junino, onde Santo Antônio carrega sob sua responsabilidade os vários pedidos de casamento. Vem o período em que comemoramos o mês das crianças, onde os pais prometem fazer a felicidade de suas crianças com os presentes de seus sonhos. Chegamos ao período natalino. As promessas feitas, também, têm cunho pessoal. Fazemos para nós mesmos as nossas promessas de mudanças que, na grande maioria das vezes, nós mesmos não cumprimos.

Mas vamos cuidar das promessas eleitorais. Essas, sim, são as mais desrespeitadas, as mais sucumbidas.

Por isso, observemos o que é joio e o que é trigo. Joio inibe, prejudica. Seus frutos contaminam e secam plantas que dão frutos saudáveis. Já o trigo alimenta, transforma seus grãos em substâncias que matam a fome.

À beira do dia D, seis de outubro, teremos que ter a divina competência de eleger o trigo, para podermos exterminar o joio.

Que Deus nos ilumine!