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Carmem Lúcia; Poesia Iluminada em Nome da Justiça!

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Imagem da capa

Uma Dama de Preto clareia a Justiça!
A Justiça, outra mulher! Aquela, que empunha em uma das mãos, uma espada, e em outra, uma balança disfarçadamente equilibrada. Desfaz-se, momentaneamente, de ambas as insígnias para com o alívio das aliviadas, 
pô-las em um recanto, para exibir, desavergonhadamente, os braços abertos e ávidos para um abraço, bem apertado, na mais nova esperança de uma justiça clara, límpida, e que acaba de chegar à presidência do Supremo Tribunal Federal – STF.
Cármen Lúcia, que numa rápida interpretação etimológica, pode-se entender como; Carmem= prenúncio  em poesia; Lúcia= iluminada pela luz do amanhecer, ou, Poesia Iluminada. Esta é, justamente, a nova presidenta da Justiça brasileira. Afeita aos ritmos jurídicos austeros, a ministra Cármen, traz de volta a esperança da justiça igual para todos.
                                  
Ela adverte aos Entes Públicos, com Foro Privilegiado, muito principalmente, os detentores de cargos eletivos, que é contra a este Instituto.
Porém, ao seu lado, só se via os tais foro privilegiados, e que passaram incólumes nos seus cumprimentos, que fora dedicados, ali, ao maior poder de uma República Democrática. E, que segundo o cerimonial de tal evento, a posse de uma presidente(STF), fora quebrado.

Sem dúvidas, não houve quebra alguma. Houve sim, o reconhecimento tácito, de Carmem, sobre o verdadeiro vertedouro de um poder Democrático e de Direitos. De onde emana, verdadeiramente, a autoridade maior; o tão esmagado e penalizado Povo; “Autoridade suprema de todos nós servidores públicos”, como salientou a ministra, em suas Saudações ás autoridades presentes

“Não tenho notícia de um ser humano que não aspire à Justiça”, destacou a magistrada. “Há de se reconhecer que o cidadão não há de estar satisfeito, hoje, com o Poder Judiciário”.                                           
“Minha responsabilidade é fazer acontecer as soluções. O Judiciário brasileiro reclama mudanças. Estamos fazendo mudanças e é preciso que elas continuem e cada vez com mais pressa”, proferiu determinada, a ministra Cármen Lúcia.
Sabe-se ser impossível assemelhar as Leis à Justiça, pois a interpretação do juiz, no caso concreto, é que aproxima a lei, que é meio, da justiça que é fim.

Deve ser esse o motivo, daquela senhora, a Justiça, ter se livrado dos apetrechos que havia em suas mãos, a espada e a balança, porque fora trocados por um demorado e apertado abraço.

Recomposta, a justiça retoma seus apetrechos. E aliviada, repõe a sua venda, certa de que ela agora terá um futuro próspero, em direção da igualdade dos Direitos.
Acendendo a luz da justiça, esteja claro, também, a proteção de um estado que vem sendo aviltado, o nosso Estado Democrático de Direito.
Esse sistema jurídico deve ser de verdade uma justiça justa.
E que seja, a Ministra Presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, em nome da igualdade de direitos, a algoz da Justiça injusta. Justamente ela, Ministra Cármen Lúcia, indicada e nomeada pelo então Presidente Lula.
E como uma poesia recitada à luz do amanhecer;

É Verdade. Uma Dama de Preto Clareia a Justiça!