Ainda estaremos Aqui?
Deus Queira que Sim!
Na idade dos dinossauros, um asteroide aniquilou tudo aqui no planeta terra. Era a era pré-histórica. Só gigantescos animais que habitavam o planeta. Foi, segundo conta os anais da história, a primeira destruição em massa. Não se sabe, ainda, se foi a fúria divina ou só um encontro casual de dois corpos celestes. Escureceu tudo e quando clareou, os batráquios e os mamíferos, sendo anfíbios ou terrestres, começam uma nova fase de transformação genética. Os hominídeos se aprimoram e partem para o domínio total do planeta. Em seu primeiro estágio, usam apenas o que necessitam para viver. Caçam para satisfazer as necessidades básicas, apenas.
Vem a condição de convívio, ou comunidades. Porém, a condição de autodefesa começa a exacerbasse. O estoque de alimento, com o advento da agricultura, desenvolve o senso de quem tem mais tem poder.
Contudo, cresce junto o poder de querer sempre mais; quanto mais, melhor. A média de vida não passava dos 35 anos, para os novos seres dominadores. Com isso, veio a ideia de expansão de áreas de cultivo e caça. Vive-se, agora, o início da prática do domínio, onde antes o conceito era a posse.
A realidade transforma-se em espíritos divinos. Aí vem a fúria divina; o diluvio, castigo dado aos seres que dominavam os demais. Porém, podia-se desfrutar, ainda, dos excessos da produção, para o próprio consumo. O número de dominantes e dominados ainda era pequeno, e os recursos naturais abundantes.
Sodoma e Gomorra; texto citado em gênesis são de acordo com a Bíblia judaica, duas cidades que teriam sido destruídas por Deus, com fogo e enxofre vindos do céu. Segundo o relato bíblico, as cidades e os seus habitantes foram destruídos devido à prática de atos imorais. A obscenidade já fazia parte das mente dos seus servos.
E a terra continua linda. Azul e verdejante. Mas os conflitos aumentam à revelia de Deus. São as guerras entre sociedades e interesses toscamente assumidos, principalmente pelos mais fortes.
Nota-se que o ser humano incorpora a ira santa, subjugando, em seu nome, a vida dos demais que não comunguem as mesmas idolatrias ou costumes.
Dez mil anos após os fatos descritos, a ira de Deus parece não ser mais tão furiosa. A fúria vem de dentro de seus filhos, que exterminam multidões em verdadeiros genocídios.
A fome, rainha de todas as necessidades, impera na maioria da humanidade. Fome que não foi protagonizada pela fúria Divina, contudo, sua voracidade determinada pela sanha do próprio homem.
Aonde iremos parar?
Hoje, encontramo-nos entre a cruz e a espada; eclodir o extermínio da humanidade ou esperar, mais uma vez, pela fúria divina.
A história Dirá; se estivermos lá, é claro. Deus queira que sim!
Por Carlo Bandeira
Editorial Jornal de Arapirqaca
Fotos: Internet