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Dr. Fábio destaca: “CPI do Lixo de Arapiraca será pautado na transparência e na verdade”

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Redação com Assessoria

Comissão investiga irregularidades no contrato milionário entre Prefeitura e Ciano Soluções Ambientais

Escolhido, por meio de sorteio, para relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI do Lixo), o vereador Fábio Rogério Pereira Chaves, Dr. Fábio (PSDB), declarou que o trabalho será pautado pela coerência, transparência e verdade. O parlamentar afirmou que tem compromisso com a Câmara Municipal e, principalmente, com o povo arapiraquense.

De acordo com Dr. Fábio, os trabalhos da CPI começarão a partir da próxima semana com objetivo de investigar os contratos de coleta de lixo e limpeza urbana firmados entre a Ciano Soluções Ambientais e a Prefeitura de Arapiraca (PMA) que estão sob suspeita, após denúncias contundentes recebidas pelo Legislativo.

O vereador afirmou que a CPI tem um rito a ser seguido e que o trabalho terá suporte das áreas contábil, jurídica e licitatória. Disse ainda que assim que os requerimentos forem aprovados serão iniciadas as entrevistas (oitivas) com o advogado denunciante, José Fábio Bernardo (JFB), com os responsáveis pela licitação, elaboração de contratos e com os representantes da Ciano e da Secretaria de Serviços Públicos.

“Nós temos uma minuta que já está sendo esboçada para que a comissão, que é composta por cinco vereadores, possa dar início aos trabalhos dentro do rito e das formalidades cabíveis. Nós já pedimos um suporte jurídico, contábil e de licitação e a partir deste suporte faremos os requerimentos para dar início às oitivas na próxima semana”, explicou Dr. Fábio.

De acordo com o relator, a conclusão do trabalho da CPI deverá ocorrer em até 90 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias. Dr. Fábio esclareceu que esta Comissão Especial cumprirá diversos papéis e um deles é o caráter de informação da sociedade.

“Trata-se de um instrumento legítimo, ao qual tenho a satisfação e responsabilidade de ser o relator, ao lado do presidente da CPI, o vereador Zé Carlinhos e dos demais membros, Fabiano Leão, Túlio Freire, Sérgio do Sindicato”, disse.

De acordo com a denúncia recebida pelos vereadores, o contrato celebrado entre PMA e a Ciano é na ordem de R$ 13 milhões e teria sido firmado sem licitação. De acordo com a representação apresentada pelo advogado JFB, o contrato só deveria ter sido firmado após o processo licitatório, com a participação do Ministério Público Estadual (MPE) e outros órgãos de controle.