Marta Vieira da Silva

 Uma menina magrinha que vendia verdura na feira de Dois Riachos, Sertão alagoano, mesmo apesar das humilhações e do Bullying sofridos, justamente, por gostar de jogar futebol em times masculinos, não desistiu da sua certeza.

Sua perícia já era evidente quando criança. Hoje é uma alagoana acima daqueles que constrangeram aquela menina pobre.

Cinco vezes consecutivas, foi eleita a melhor jogadora do mundo, Marta Vieira da Silva nunca esqueceu o seu lugar, o seu povo sofrido. Mantém trabalhos filantrópicos, e já descobriu o que parece ser sua  substituta, no futebol. É muitas vezes, a melhor pessoa do seu universo.

Marta, orgulha até o mais simples dos seus irmãos e irmãs alagoanas. Heptacampeã mundial, a nova embaixadora da ONU,  não nega a sua origem pobre e o quanto lutou e sofreu  para conseguir realizar o seu sonho. Mas valeu apena. Ela viaja os quatro cantos do mundo, e se orgulha de ser nordestina, de ser alagoana.

Ela vai se dedicar  ao trabalho pela igualdade de gênero e empoderamento das mulheres.

A jogadora alagoana foi escolhida pela ONU Mulheres para ser embaixadora global da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte.

Durante o anúncio do nome de Marta, a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, fez a seguinte declaração sobre a camisa 10 da Seleção Brasileira: “Marta Vieira da Silva é um modelo excepcional para mulheres e meninas em todo o mundo. Sua própria experiência de vida conta uma história poderosa do que pode ser alcançado com determinação, talento e coragem. O esporte é uma linguagem universal; nos inspira e nos une, pois amplia nossos limites. Estamos ansiosas para trabalhar de perto com Marta, para trazer o poder transformador do esporte para mais mulheres e meninas, e para construir rapidamente a igualdade. Tenho o prazer de recebê-la na família da ONU Mulheres. ”

Alivia o fato, no momento em que vivemos, ter uma alagoana representante de um povo sofredor, sonhador, porém, com uma força divina para as lutas que a vida lhes oferecem.

Marta Vieira da Silva, mais uma vez, o povo alagoano, nordestino e brasileiro rende-se aos seus feitos, fora e dentro de campo.

Se existe algum orgulho, alguma esperança em dias melhores, nós brasileiros, sem rodeios ou firulas, devemos a você, Marta.

Os seus ataques, às desigualdades, são tão certeiros quantos os ataques que você proporciona ao seu time contra os times adversários.

A nação alagoana, hoje, chama-se Marta, a melhor alagoana brasileira do mundo!

Parabéns para todos nós!