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Os três santos comemorados em Junho, este ano, igualmente ao mesmo período do ano passado, vão estar “dendecasa” (dentro de casa), e ainda sem provocar aglomeração de pessoas, sem fumaça, sem festa nas ruas.
O casamento matuto vai ficar para a próxima ocasião. Os noivos vão continuar noivos. O bebê vai nascer e é capaz que assista o casamento de sua mãe e do seu papai matuto, quando houver a liberação de eventos.
O delegado vai ter que dar salvo-conduto ao aspirante a marido. O pai da noiva, dormir com a espingarda no colo. As galinhas de capoeira vão ter tempo para engordarem um pouco mais.
As quadrilhas, só as pejorativas vão continuar operando. Pois, para esses integrantes, a lei é motivo de superação.
Os Santos Antônio, João e Pedro, irão hibernar. Pelo menos aqui no Brasil.
As festividades transformar-se-ão em intempestividade. Tudo fora da ordem natural das coisas. Até o normal jamais será normal. E aqui, em nosso recanto continental, pior ainda.
As intransigências, de lado a lado, não alimentam os direitos de um povo empobrecido. A luta não é em benefício. O benefício é de quem luta e ganha sempre. Ou seja, o mais forte, aquele que engana mais, que embola as suas verdades nas realidades das pobres vidas que aglomeram as margens de um rio, em busca de mais iscas para aventurarem um disfarce da fome que sentem. E são geralmente fisgados pelo desejo de serem felizes.
Mas, Contudo, todavia, teremos “desfestejos”, porque morremos aos milhares a cada dia.
E a vacina? Infelizmente é pouca. Por quê? Ninguém sabe ainda. Será?
Valei-me Santo Antônio, São João e São Pedro, em nome de nosso Pai maior.
Esse Junho vai ser “dendecasa”!