Por Carlo Bandeira
Uma inconformada que fez da sua vulnerabilidade social, algo que poucas, muitíssimas poucas mulheres conseguiram: fazer de sua dor uma ferramenta que esculpiu a sua mais bela obra-prima: “Selma Costa, uma ponte para o Sucesso”. Estamos falando de um novo fenômeno que estremece os conceitos e diagnósticos sobre o inconformismo.
Esta histórica estória começa lá atrás, quando a menina Selma, com apenas três anos, via sua mãe catando castanhas e o seu pai capinando uma roça árida para levar, ao final da empreitada, meio frango para alimentar as sete bocas daquela família. O inconformismo já acompanha a garotinha que teimava em pensar consigo mesma: “Não quero esta vida para mim”. Aquela criança já formulava seus sonhos, e um deles era tirar o pai, a mãe e seus irmãos de suas vidas expostas à pobreza. Sua maior realização foi poder, com muito trabalho, algumas humilhações sofridas, muito esforço e determinação para vencer o seu inconformismo, comprar uma televisão de 20 polegadas, preto e branco, e presentear a sua mãe, mulher que lhe inspirou a luta travada contra a pobreza que banhava sua família, causa maior do seu inconformismo. Querer dar o melhor para a mãe, pai e irmãos, era o sonho transformador da menina Selma. Claro que hoje falamos de sonhos realizados, contudo, não podemos omitir o pesadelo vivido, mesmo adormecida ou acordada, das épocas que saíra de casa. São Paulo foi o destino daquela menina de quinze anos. O mesmo destino percorrido por muitos nordestinos e nordestinas a procura de um pouco mais de água para matar aquela sede que secava não só a boca, mas também, as esperanças daquelas almas que buscavam meios para realizar os desejos mais corriqueiros: poder comer bem todos os dias e desfrutar da cidadania prometida como fruto do seu trabalho.
Uma menina-mulher, na cidade grande, sofrendo as ameaças e preconceitos de uma sociedade ainda escravagista e machista, lá se foi a Selma em busca da cura do seu inconformismo.
“Vem fácil, vai mais fácil ainda”, pensava Selma. Então pôs-se a trabalhar e trabalhar e trabalhar…
Volta a mulher Selma e começa a construir e moldar a Linda Semi-joias, onde entre negócios mal realizados e vários recomeços, está provando que o inconformismo pode ser, e para ela o é, a chave do sucesso.
Os detalhes dessa estória bem sucedida, encontram-se no mais novo desafio enfrentado por Selma Costa, a Linda das Semi-joias, expor parte de suas experiências em um livro que já se tornou a obra-prima das mulheres empreendedoras.
Agora a escritora já foi convidada para dar palestras sobre a sua jornada. Países da Europa e Dubai, maior emirado dos Emirados Árabes Unidos, cidade localizada na costa sul do Golfo Pérsico, conhecida por seu elevado índice de desenvolvimento socioeconômico.
Com mais convites internacionais proporcionados por sua mentora Mayara Marinov, que atua em Portugal, Selma Costa, a Linda das Semi-joias, segue o seu destino se pronunciando em palestras mundo afora, que estão se tornando marco para o empoderamento feminino mundial. Aliás, Selma Costa agora se tornou a mais nova Embaixadora da Rota da Empreendedora em Maceió-Al. Milena Sampaio, coordenadora do movimento, classificou a nomeação da seguinte forma: “Uma aliança perfeita de talento e visão. Sua presença iluminará o Projeto, proporcionando direção e inspiração para empreendedoras locais e mundiais.”
São muitas estórias da histórica caminhada dessa alagoana palmeirense que, como diz e canta o poeta Caetano Veloso, fez da sua vida “a dor e a delícia de ser o que é”!
Esse livro não se lê, apenas. Vive-se cada página de uma história que está abrindo novos horizontes para o empoderamento da mulher.
Selma Costa: a esposa, a mãe, a empreendedora, a escritora e, sobretudo, uma mulher que continua vencendo os desafios que se colocam aos seus pés.
Esta é a mais nova Estrela das alagoas!