Vou-me embora pra Pasárgada!
Assistindo toda a encenação do Impeachment, desde o seu nascedouro, é de acreditar que somos mesmos uns ‘passageiros de passagem’ pela política do sistema democrático brasileiro.
Nas Leis? Nada! Nos procedimentos? Também nada! Nas contas bancárias da Presidenta? nada consta! Ôxente, como o Brasil vai suportar essa democracia diplomada em dar coices e golpes.
O Coice; sessenta por cento dos Senadores que votaram a favor do impedimento da Presidenta Dilma, respondem processos variados e graves, gravíssimos.
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O Golpe; Esses Senadores não só decidiram, as suas decisões valeram todas.
Valendo-me de mais opiniões, apego-me ao economista Luiz Gonzaga Belluzzo que resumiu com exatidão matemática a tônica geral deste processo perverso: ”Trata-se de uma reação conservadora, retrógrada que se exprime em tentativas autoritárias de impedir o avanço social”.
“Somos uma sociedade profundamente antidemocrática, preconceituosa e mais que isso, culturalmente deformada. Estamos assistindo hoje uma degeneração do que já é degenerado. Aqui não prosperaram os ideais de democracia e o Estado de Direito. Tudo é feito com truculência, com arbitrariedade, mesmo aquilo que pretensamente é feito em nome da lei”. (em Carta Maior 27/06/2016).
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Manuel Bandeira
Quando o Brasil, das tolerâncias disfarçadas, assume tal postura, desaba de vez a desfaçatez. Sucumbe a democracia que foi feita para prover a maioria.
Isso lembra um período que se viveu aqui, no Brasil. Quem não tinha amigo militar ou com suficiente influência, ia diretinho pra cadeia dos comunistas.
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Ciro, o Grande em seu mausoléu na Pasárgada.
Porém, entende-se quando alguém, em algum tempo, vivendo em meio a tanta injustiça, desejou expressamente o que escreveu;
“Vou-me embora pra Pasárgada. Lá sou amigo do rei”.(Manuel Bandeira)